segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Última semana de O GRANDE DIA DA BATALHA no Teatro Nacional D.Maria II. A partir desta 5.ª 22 DRAMATÍCULOS 2 de Samuel Beckett no Teatro da Politécnica. E andamos em ensaios finais de O TEATRO DA AMANTE INGLESA de Marguerite Duras para estrear a 7 de Março. Nessa noite, inauguramos uma exposição de Daniel Fernandes, DESENHOS COM COR. E na Casa da Cultura de Setúbal, na 5ª 22, António Simão e Luís Lucas lêem DAVID MOURÃO-FERREIRA.


O GRANDE DIA DA BATALHA variações sobre ALBERGUE NOCTURNO de Máximo Gorki Com Vânia Rodrigues, Paula Mora, Rúben Gomes, Hugo Tourita, Figueira Cid, André Loubet, Gonçalo Carvalho, José Neves, Simon Frankel, Ricardo Aibéo, Inês Pereira, João Pedro Mamede, Pedro Baptista, Tiago Matias, Gonçalo Egito, João Estima, Diana Narciso, Rita Delgado, Miguel Galamba e Sara Inês GiganteCenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Som André Pires Apoio Musical Rui Rebelo Luz Pedro Domingos Assistência de Encenação Nuno Gonçalo Rodrigues e Isabel Muñoz Cardoso Encenação Jorge Silva Melo Uma produção Artistas Unidos Coprodução TNDMII

No Teatro Nacional D. Maria II de 18 de Janeiro a 25 de Fevereiro
4ª às 19h00 | 5ª a Sáb. às 21h | Dom. às 16h

São "os tristes, os vis, os oprimidos", escreveu Gomes Leal quando ouvia "os passos da Canalha" anunciando "O grande dia da Batalha". E que foi feito deles, abandonados pela industrialização, abandonados pela pós-industrialização, morrendo de drogas como outrora de tuberculose? Usámo-los para comprar a boa consciência dos nossos salões burgueses? E agora espantamo-nos ao vê-lo engrossar, como na Alemanha de 1933, as milícias de miseráveis que querem "restaurar a ordem", voltar atrás? "Pois foi, diz JSM, enxertei a minha perplexidade neste texto maior de Gorki, o que em 1901, assim abriu as cenas ao mundo colectivo, o que inventou o plano geral no teatro, o que fez soprar sobre os miseráveis um vento cálido de Primavera."

Luca Todos somos precisos para se fazer um mundo.

Jorge Silva Melo, O Grande Dia da Batalha

Fotografia © Jorge Gonçalves

DRAMATÍCULOS 2 de Samuel Beckett Tradução e Dramaturgia Isabel Lopes Com Isabel Lopes, Fábio Costa e Alexandre Calçada Música Carlos Alberto Augusto Luz Carina Galante Encenação Fernando Mora Ramos M16

No Teatro da Politécnica de 22 a 24 de Fevereiro
5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

Dramatículos 2 - Eu não, Cadeira de embalar, Acto sem palavras de Samuel Beckett - Três curtas peças em que 1ª: Boca jorra palavras 2ª: O corpo de um actor ensaia o que diz sem falar 3ª: uma voz gravada, repete à exaustão uma fala, dobrada em cena pontualmente - as três sobre formas de morrer, de sobreviver, a iminente necessidade dessa possibilidade, falas/tentativas de ser, de viver…



TEATRO DA AMANTE INGLESA de Marguerite Duras Tradução Luís Francisco Rebello Com Isabel Muñoz Cardoso, João Meireles e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12

No Teatro da Politécnica de 7 de Março a 14 de Abril
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h00 às 18h00)

Quem foi esta mulher que assassinou a prima e dispersou os pedaços do cadáver pelo viadutos do caminho de ferro? A notícia tocou Marguerite Duras. E o facto de a criminosa nunca ter parado de fazer perguntas sobre o que fizera e porquê. "Quem é esta mulher?" chamou-se a primeira versão feita em Portugal deste texto seco, duro e frio.

O Interrogador Confessou ser a autora da morte da sua prima Marie-Thérèse Bousquet?
Claire É verdade.
Marguerite Duras, O Teatro da Amante Inglesa



DESENHOS COM COR de Daniel Fernandes

No Teatro da Politécnica de 7 de Março a 14 de Abril
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
APOIO Fundação Calouste Gulbenkian
Daniel Fernandes mostra trabalhos recentes, onde procedimentos exaustivos de sobreposição e rasura fazem deslocar os desenhos para um espaço partilhado com a pintura.



EM VOZ ALTA 
os nossos poetas
leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos

Eu gosto de ler em voz alta, eu gosto de ouvir poesia lida pelos actores com quem trabalho, eu gosto de poesia lida para várias pessoas, eu gosto de leituras de poesia, ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.
Gostamos de ler os poetas, os que desbravam os sentidos desta vida. 


Na Casa da Cultura de Setúbal, 5ª 22 de Fevereiro, às 21h30

DAVID MOURÃO-FERREIRA 
por
 António Simão e Luís Lucas

Fotografia © Jorge Gonçalves


Sem comentários:

Enviar um comentário