quarta-feira, 26 de março de 2014

E estreamos hoje A MODÉSTIA de Rafael Spregelburd. No Teatro da Politécnica. E inauguramos a exposição do M.A.S. E amanhã, na Antena Dois, passa UMA LIGEIRA DOR de Harold Pinter no Teatro Sem Fios.

A MODÉSTIA de Rafael Spregelburd 

Tradução
 
Alexandra Moreira da Silva e Guillermo Heras com Andreia Bento, António Simão, João Meireles e Sílvia Filipe Audiovisual Eduardo Breda Composição musical Pino Pecorelli Luz Pedro Domingos Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Assistente Joana Barros Encenação Amândio Pinheiro Uma produção Artistas Unidos/Causa

No Teatro da Politécnica de 26 de Março a 26 de Abril

3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281

SÃO XAVIER: O seu marido deu-me a chave.
MARIA FERNANDA: A chave?
SÃO XAVIER: Sou amigo do seu marido.

E é a vez do argentino Rafael Spregelburd (actor, dramaturgo, encenador, tradutor). A MODÉSTIA faz parte da Heptalogía de H.Bosch sete obras inspiradas nos pecados mortais do pintor flamengo. Escritas ao longo de uma década, cada uma é um desafio às regras desta civilização em decomposição e uma tentativa de sabotagem do próprio teatro.
Jorge Silva Melo

Em A MODÉSTIA há poucas certezas. Os actores e eu tratamos os protagonistas desta história com uma piedade inusual. E, apesar disso, embora todos abracem o Bem como fim, não poderia correr-lhes pior.
Rafael Spregelburd

O texto está publicado nos Livrinhos de Teatro nº78

 M.A.S. expõe pela primeira vez com um conjunto de obras recentes de fotografia e escultura, num diálogo de dimensionalidade. Aqui, cor, forma e percepção variam entre a bi e a tridimensionalidade.

No Teatro da Politécnica de 26 de Março a 26 de Abril
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo



UMA LIGEIRA DOR (A Slight Ache) de Harold Pinter 


Na Antena 2 - Teatro Sem Fios a 27 de Março às 21h

Uma Pequena Dor foi a primeira peça escrita (em 1959) por Harold Pinter para rádio e que só mais tarde foi adaptada ao palco.
Os medos, os desejos, a perda de identidade, as ameaças do outro. Houve quem falasse de paranóia acerca do isolamento destas personagens. Estamos naquele mundo de incertezas, duplos sentidos, terror por baixo da aparente calmaria. Estamos naquele mundo da suspeita que Pinter tão bem criou nas suas primeiras peças. E não será da morte que este casal da classe média, instalado, banal, está mesmo a falar?

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